O MEDRONHITO DO CALDEIRÃO

O MEDRONHITO DO CALDEIRÃO

é uma unidade agrícola no interior do Algarve, com exploração centralizada na aldeia da Cortelha, em pleno coração da Serra do Caldeirão.

Esta Região era conhecida no princípio do sec. XX pelas suas nascentes de águas férreas, com propriedades medicinais, pela cortiça, na época considerada a melhor do mundo e pela aguardente de medronho, que a EN2, ajudou a celebrizar.

A EN2, espinha dorsal da Serra do Caldeirão, aberta a pá e pique no início do século XX, seguindo os antigos caminhos de pé posto, foi até aos anos 70, a única ligação terrestre do Algarve ao resto do país. Ao longo desta estrada existiam mais de 25 destilarias artesanais de Medronho que contribuíam para o parco orçamento das famílias.

A apanha do medronho nos meses de outubro a janeiro, numa época de chuvas em que o trabalho não abundava, constituía um rendimento importante para as famílias da serra. Eram normalmente as mulheres que iam colher o medronho e o transportavam diretamente para a caldeira onde o vendiam ao destilador, para de seguida passarem pela mercearia e pagar a dívida do mês passado.

As Caldeiras ou Alambiques construídas em cobre e aquecidas a fogo de lenha, aliado ao saber empírico dos destiladores no controle do calor permitam produzir a mais pura das aguardentes.

é uma unidade agrícola no interior do Algarve, com exploração centralizada na aldeia da Cortelha, em pleno coração da Serra do Caldeirão.

Esta Região era conhecida no princípio do sec. XX pelas suas nascentes de águas férreas, com propriedades medicinais, pela cortiça, na época considerada a melhor do mundo e pela aguardente de medronho, que a EN2, ajudou a celebrizar.

A EN2, espinha dorsal da Serra do Caldeirão, aberta a pá e pique no início do século XX, seguindo os antigos caminhos de pé posto, foi até aos anos 70, a única ligação terrestre do Algarve ao resto do país. Ao longo desta estrada existiam mais de 25 destilarias artesanais de Medronho que contribuíam para o parco orçamento das famílias.

A apanha do medronho nos meses de outubro a janeiro, numa época de chuvas em que o trabalho não abundava, constituía um rendimento importante para as famílias da serra.

Medronhito-medronho

Eram normalmente as mulheres que iam colher o medronho e o transportavam diretamente para a caldeira onde o vendiam ao destilador, para de seguida passarem pela mercearia e pagar a dívida do mês passado.

As Caldeiras ou Alambiques construídas em cobre e aquecidas a fogo de lenha, aliado ao saber empírico dos destiladores no controle do calor permitam produzir a mais pura das aguardentes.

A MISSÃO

A MISSÃO

A criação de emprego e a fixação de pessoas no interior fazem parte da nossa responsabilidade para com a Serra do Caldeirão.

Preservar a cultura e atividades tradicionais em vias de extinção na Serra está na nossa vocação. A fauna, flora e a defesa do ambiente fazem parte do nosso ADN.

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INVESTIGAÇÃO

INVESTIGAÇÃO

Ao saber empírico de várias gerações de destiladores de medronho, aliámos não só o conhecimento científico da Universidade do Algarve, através de um protocolo de investigação e desenvolvimento para a aguardente de medronho, mas também novos métodos e equipamentos de forma a elevar as qualidades e características do Medronhito do Caldeirão.

A partir de 2016 desenvolvemos em conjunto com a Universidade do Algarve um projeto de investigação na área da Produção e melhoramento da aguardente de medronho, de forma a criar um produto de grandes qualidades físico-químicas e organoléticas.

Em 2017 associámo-nos à Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA), entidade com a responsabilidade de certificação do Medronho Algarve IGP (Indicação Geográfica Protegida). Os nossos medronhais e destilaria são os únicos certificados para a produção de Medronho do Algarve IGP

A aguardente de medronho do Algarve enquanto produto de qualidades e características únicas, está sujeita a um conjunto de parâmetros e análises físico-químicas a que nenhum outro destilado está obrigado.

Para ser introduzida no circuito comercial a aguardente de medronho em Portugal deve obrigatoriamente respeitar o definido no Dec. Leí nº232/2000. Para ser considerado como medronho do Algarve com selo IGP (indicação Geográfica Protegida) os parâmetros são ainda mais apertados, de acordo com o aviso nº 891/2015 publicado em Diário da República. Um teste sensorial elaborado por uma câmara de provadores é igualmente obrigatório.

O controle é efetuado pela ASAE com ensaios laboratoriais. Como consta no seu sitio oficial, foram instaurados dezenas de processos por incumprimentos das características especifícas de aguardente medronho

Ao saber empírico de gerações de destiladores de medronho, aliamos o conhecimento científico da Universidade do Algarve através de um protocolo de investigação e desenvolvimento para a aguardente de medronho, a novos métodos e equipamentos de forma a elevar as qualidades e características do Medronhito do Caldeirão.

A partir de 2016 desenvolvemos em conjunto com a Universidade do Algarve um projeto de investigação na área da Produção e melhoramento da aguardente de medronho, de forma a criar um produto de grandes qualidades físico-químicas e organoléticas.

Em 2017 associamo-nos à Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA), entidade com a responsabilidade de certificação do Medronho Algarve IGP (Indicação Geográfica Protegida). Os nossos medronhais e destilaria são os únicos certificados para a produção de Medronho do Algarve IGP.

A aguardente de medronho do Algarve enquanto produto de qualidades e características únicas, está sujeita a um conjunto de parâmetros e analises físico-químicas que nenhum outro destilado está obrigado.

Para ser introduzida no circuito comercial a aguardente de medronho em Portugal deve obrigatoriamente respeitar o definido no Dec. Leí nº232/2000.

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Para ser considerado como medronho do Algarve com selo IGP (indicação Geográfica Protegida) os parâmetros são ainda mais apertados de acordo com o viso nº 891/2015 publicado em Diário da República. Um teste sensorial elaborado por uma câmara de provadores é igualmente obrigatório.

O controle é efetuado pela ASAE com ensaios laboratoriais. Como consta no seu sitio oficial foram instaurados dezenas de processos por incumprimentos das características especificas de aguardente medronho.

O PROJECTO

O PROJECTO

Em 2012, foi criada a Sociedade Agroindustrial Medronhito do Caldeirão Lda, com o objetivo de revitalizar e regenerar um conjunto de propriedades que tinham sido alvo dos incêndios.

Nos anos de 2013 e 2014 efetuamos a limpeza e desmatação dos terrenos, preservando os sobreiros e os medronheiros existentes. Procedemos à plantação de mais de 140.000 medronheiros, aplicando unicamente fertilizantes de origem animal. Atuamos na limpeza, poda e encaminhamento das plantas de regeneração natural, de forma a manter a qualidade e as características a que um produto natural obriga.

Os nossos pomares de medronheiros com mais de 200.000 árvores, distribuídos por 120 hectares de plantação e 80 de regeneração natural em perfeita harmonia com o sobreiral contribuem para a manutenção da paisagem e diversidade original da serra do caldeirão.

Em 2014, nos limites da povoação de Cortelha, criámos de raiz uma moderna destilaria, seguindo os antigos métodos ancestrais, para a produção de aguardente medronho a partir dos frutos recolhidos na nossa unidade agrícola.

O MEDRONHEIRO

O MEDRONHEIRO

A árvore:
“Arbutus unedo” é o nome científico.
O nome foi dado por Plínio, o Velho.
Unedo em latim significa “Eu comer apenas um”.
Pertence à família das Ericaceae e encontra-se em todos os países da bacia do Mediterrâneo, da Europa ao norte de África, Irlanda e Palestina. Em Portugal encontra-se praticamente em todo o território.

O medronheiro nasce e cresce espontaneamente por toda a Serra do Caldeirão. Aqui, o medronho adquire uma importância especial pois representa a melhor das suas tradições, que é transformação do fruto numa aguardente saborosa e apreciada. Este procedimento é tão antigo que terá a raiz no tempo da ocupação Árabe por volta dos séculos IX e X.

O medronheiro, planta de raiz superficial e pouco profunda, a par do sobreiro e da esteva, desenvolve-se em perfeito equilíbrio com as restantes espécies, contribuindo para evitar a erosão dos terrenos. A sua floração, que ocorre durante o inverno, é uma importante fonte de alimento para as abelhas, contribuindo estas através da polinização de forma decisiva para a produção do medronho.

A floração do medronheiro acontece de outubro a fevereiro e em simultâneo acontece a maturação do fruto que vai de outubro a janeiro.

O FRUTO:
O medronho fruto, possui uma forma esférica com cerca de 2cm de diâmetro, passando por distintas colorações até atingir o vermelho, sinal de que o fruto está maduro.

O medronho é um fruto carnudo e suculento, semelhante ao morango, tanto na cor como na forma.

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O PROCESSO

O PROCESSO

A COLHEITA, a partir de 15 de outubro começa a época da colheita que pode prolongar-se até meados do mês de janeiro.

A apanha é um processo moroso não só pela pequena dimensão do fruto, mas igualmente porque a maturação não é simultânea, sendo necessário passar no mínimo três vezes pela mesma árvore. Os frutos vermelhos são colhidos manualmente para pequenos recipientes enquanto os verdes e amarelos, bem como as folhas e pedúnculos são rejeitados.

Os frutos são transportados para a unidade de produção, dispostos em recipientes apropriados, iniciando de imediato a fermentação anaeróbica.

A FERMENTAÇÃO:
As fermentações são iniciadas no próprio dia da colheita dos frutos no sistema de anaerobiose (ausência de ar), a temperaturas controladas a 18 graus de forma a realçar os aromas finais do destilado.

A DESTILAÇÃO:
O Medronhito do Caldeirão é destilado em alambiques de cobre aquecidos a lenha, permitindo otimizar e obter aguardentes de primeiríssima qualidade. O nosso método de destilação, ainda mais lento que o tradicional leva 6 horas para completar o ciclo, permitindo reduzir a acidez em 50 %, o metanol até 15%, o acetato de etílo para menos de 60% do habitual e os vestígios a cobre praticamente não são detectados na análise físico-química.

CABEÇA:
A parte inicial do destilado denominado CABEÇA, apresenta uma grande concentração de acetato etílo e outras substancias menos nobres que lhe confere um forte aroma a cola/diluente ou até a verniz das unhas. No Medronhito do Caldeirão rejeitamos os primeiros litros do destilado, para obter uma aguardente isenta de aromas desagradáveis.

CORAÇÃO:
O coração é a parte central do destilado, após retirada a cabeça e antes da cauda ou frouxo e é a única parte que aproveitamos para as nossas aguardentes.

CAUDA:
A cauda, parte final da destilação, é caracterizada pela perda progressiva do teor alcoólico, cor turva, elevado teor acidez e outros compostos menos nobres. Tradicionalmente, a cauda era recolhida e adicionada nas destilações seguintes. No Medronhito do Caldeirão, a cauda é rejeitada na totalidade, uma vez que já não apresenta os parâmetros necessários para integrar uma boa aguardente, não acrescentando valor na destilação seguinte.

PRODUTOS

PRODUTOS

O ESTÁGIO:
Após a destilação as aguardentes ainda não estão prontas para consumo, apresentando um palato amargo e agressivo. A aguardente de medronho é a única com o sabor natural do fruto que lhe dá a origem.
A nossa aguardente estagia/envelhece no mínimo 12 meses em cubas de inox, para que o destilado estabilize, os componentes reajam entre si e adquira as qualidades sensoriais do medronho.

COMERCIALIZAÇÃO:
Inicíamos em outubro de 2019 a última fase deste moroso processo, que é colocar à disposição do consumidor um Medronho de uma qualidade e sabor único, fruto de vários anos de trabalho e investigação. Ao saber de gerações de antigos destiladores, acrescentámos o conhecimento científico desenvolvido por um conjunto de pessoas e entidades nos últimos 25 anos.

O Lote 2119 é proveniente de um conjunto de destilações efetuadas entre 2017 e 2018 e alvo de mais de 40 analises físico-químicas no laboratório da Universidade do Algarve no âmbito do projeto 019128. A qualidade foi atestada por uma análise final, efetuada nos laboratórios da ASAE em 03/07/2019, resultados que são apresentados no quadro seguinte:

O Lote 2119 é proveniente de um conjunto de destilações efetuadas entre 2017 e 2018 e alvo de mais de 40 analises físico-químicas no laboratório da Universidade do Algarve no âmbito do projeto 019128. A qualidade foi atestada por uma análise final, efetuada nos laboratórios da ASAE em 03/07/2019, resultados que são apresentados no quadro seguinte:

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